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Uma terra de raízes profundas e histórias que ecoam nas montanhas. O território hoje pertencente ao município de Albertina, no extremo sul de Minas Gerais, começou a ser ocupado a mais de 100 anos. O primeiro registro histórico de habitação na região aponta para Bento Braganceiro, um desbravador que, durante uma missão de demarcação nas serras da divisa com o Estado de São Paulo, decidiu fixar-se em meio à natureza exuberante e férteis vales que ali encontrou. Com o tempo, a fertilidade do solo e o clima favorável à agricultura atraíram outros imigrantes, especialmente de origem europeia, que se estabeleceram na região e deram início a uma economia baseada no cultivo do café e outras lavouras.
A origem do nome “Albertina” é envolta em tradição oral e romantismo regional. Conta-se que uma jovem chamada Albertina, moradora da zona rural e de grande beleza, tornou-se figura conhecida entre os habitantes e visitantes da região. A fama da moça era tamanha que a expressão “vou para Albertina” passou a ser utilizada como referência ao local onde ela vivia. Assim, o nome da cidade surgiu de forma natural, pela força da convivência e da oralidade popular, sendo oficializado posteriormente.
O gentílico dos nascidos em Albertina é albertinense, povo conhecido pela hospitalidade, fé e orgulho de suas origens.
A criação oficial do distrito de Albertina ocorreu em 3 de novembro de 1936, pela Lei nº 115, subordinado administrativamente ao município de Jacutinga-MG. Esta configuração se manteve nos registros das divisões territoriais dos anos de 1936 e 1937.
Com o passar dos anos, o distrito passou por ajustes geográficos. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei Estadual nº 1058, Albertina teve parte de seu território transferido para o distrito de Gramínea (antiga Grama), pertencente ao município de Andradas.
Apesar dessas mudanças, Albertina permaneceu como distrito de Jacutinga nas divisões territoriais dos anos de 1950 e 1960. A grande virada ocorreu em 30 de dezembro de 1962, com a promulgação da Lei Estadual nº 2764, que elevou Albertina à categoria de município, desmembrando-se oficialmente de Jacutinga. A instalação da nova sede administrativa municipal se deu em 1º de março de 1963.
Desde então, Albertina é um município autônomo, composto apenas pelo distrito sede, conforme registros da divisão territorial de 1979 e mantido até a última atualização em 2007.
Mais do que datas e documentos, Albertina é feita de pessoas, de histórias silenciosas e heranças vivas que resistem no tempo. Para realmente sentir o que é ser parte dessa cidade encantadora, conheça o projeto Passeios Albertina, uma imersão guiada e afetiva pelos pontos mais marcantes do município.
Traga os pés para as trilhas que revelam cachoeiras escondidas, ainda fora dos mapas turísticos.
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Sinta Albertina com o coração.
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